Irmã significa partilhar, participar, conviver, opinar, ser solidária, caminhar junto, ser companheira e amiga sincera. Ser irmã é lembrar e relembrar de momentos comuns. É manter unidos os elos formados por laços antigos e fortes. Ser irmã não é apenas ter os mesmos pais, o mesmo sangue, é ser, principalmente, fraterna, que tem um significado adicional de afetuosa, cordial, amigável. Assim é a “Tere”, uma das minhas irmãs, a mais íntima e próxima. A confidente e a parceira. Sua vida é toda doação. Doação para a filha, para a família, para os amigos, para os animais, para o trabalho. Com temperamento calmo, sincero, sensível e justo, acumulou experiências fortes e sofridas, mas, com certeza, teve grandes e gloriosos momentos a serem recordados. Assim é a vida, ela é como este poema que ela registrou em meu álbum de recordações, no mês de setembro de 1967, e que hoje pode ser usado por nós duas: Quando fores velhinha de cabelos brancos e cheia de sono, cambaleando junto ao fogo, toma este livro. Lê-o vagarosamente e sonha com o doce brilho que teus olhos tinham outrora e com as suas sombras carregadas. Muitos adoraram os teus instantes de graça juvenil, e amaram a tua beleza com amor dissimulado ou verdadeiro; mas um homem amou as amarguras que o teu rosto estampava. E, reclinada sobre as barras incandescentes, recordarás, um pouco tristonha, o amor que fugiu. E atravessou as altas montanhas, ocultando a face por entre miríades de estrelas. Um feliz aniversário minha irmã, e que a vida ainda te reserve muitas alegrias e realizações. Um grande beijo.
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terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
20 DE JULHO- DIA DO AMIGO
" Amigo é coisa p´ra se guardar no lado esquerdo do peito. Mesmo que o tempo e a distância digam não, mesmo esquecendo a canção, o que importa é ouvir a voz do coração. Pois seja o que vier, venha o que vier, qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar. Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar..."
Nas palavras de Milton Nascimento todo o meu carinho aos grandes amigos que participaram da minha vida e que ainda participam dentro do meu coração.
Um grande abraço, Bernadete.
domingo, 19 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
Aprovado direito de visita dos avós aos netos
16/07/2009 Fonte: Agência Senado
Se o Código Civil obriga os avós a contribuírem para a subsistência dos netos na falta de condições materiais dos pais, deverá assegurar a eles, agora, o apoio emocional a essas crianças e adolescentes por meio do convívio familiar. Nesta quarta-feira (15), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 692/07) da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que garante aos avós o direito de visita aos netos. O relator da matéria, senador Marco Maciel (DEM-PE), apresentou voto pela aprovação, com emenda. Kátia Abreu argumenta, na justificação do projeto, que "é usual, ao término de um relacionamento conjugal, surgirem desavenças e ressentimentos entre o casal e, não raras vezes, tendência a vingança e represália", levando ao afastamento dos filhos "do causador da dor e de seus demais familiares". Foi para coibir esse comportamento, conhecido como Síndrome da Alienação Parental, que a senadora apresentou a proposta. Ao alterar dispositivos do Código Civil e do Código de Processo Civil (CPC), o projeto busca assegurar aos avós a manutenção do relacionamento afetivo com os netos, preservando, assim, o direito da criança e do adolescente à convivência familiar estabelecido pela Constituição. O projeto determina ainda que, quando um dos pais se opuser à visita dos avós aos netos, o juiz decidirá sobre a conveniência e a oportunidade dessas visitas, sempre baseado no interesse do menor.
Se o Código Civil obriga os avós a contribuírem para a subsistência dos netos na falta de condições materiais dos pais, deverá assegurar a eles, agora, o apoio emocional a essas crianças e adolescentes por meio do convívio familiar. Nesta quarta-feira (15), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 692/07) da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que garante aos avós o direito de visita aos netos. O relator da matéria, senador Marco Maciel (DEM-PE), apresentou voto pela aprovação, com emenda. Kátia Abreu argumenta, na justificação do projeto, que "é usual, ao término de um relacionamento conjugal, surgirem desavenças e ressentimentos entre o casal e, não raras vezes, tendência a vingança e represália", levando ao afastamento dos filhos "do causador da dor e de seus demais familiares". Foi para coibir esse comportamento, conhecido como Síndrome da Alienação Parental, que a senadora apresentou a proposta. Ao alterar dispositivos do Código Civil e do Código de Processo Civil (CPC), o projeto busca assegurar aos avós a manutenção do relacionamento afetivo com os netos, preservando, assim, o direito da criança e do adolescente à convivência familiar estabelecido pela Constituição. O projeto determina ainda que, quando um dos pais se opuser à visita dos avós aos netos, o juiz decidirá sobre a conveniência e a oportunidade dessas visitas, sempre baseado no interesse do menor.
Para lembrar dos avós no dia 26 de julho.
O jeito sério e carrancudo, a voz trêmula e os passinhos curtos, os cabelos brancos e ralos, a dificuldade para ouvir e as lembranças que fogem. Assim é a velhice. Ela não é tão bela como querem os anúncios comerciais que divulgam o dia dos avós, mas ela deve ser encarada de forma natural e respeitosa. Ela é a manifestação do tempo na nossa vida. O que ocorre na atualidade, é que esta manifestação tem sido mais tardia nos tempos atuais. Os noticiários divulgam que nas três últimas décadas, a expectativa de vida aumentou mais do que em qualquer outro momento na história na maioria dos países. No Brasil, ela pulou de 62 anos, em 1980, para 73 anos, hoje. As pessoas na idade madura, ainda gozam de boa saúde, e têm hábitos de vida que fogem do padrão estabelecido para a idade cronológica, segundo os critérios de alguns anos atrás. Os americanos, segundo divulga a revista Veja de 15 de julho de 2009, chamam esse fenômeno de ageless, ou seja, “sem idade”. Os avós de hoje estudam, freqüentam academias, viajam com freqüência, preocupam-se mais com a aparência, com a informação e com a prevenção para uma boa saúde. O estilo de vida que a modernidade oferece, somado aos avanços do conhecimento científico, especialmente na área da saúde, trouxe um contingente de pessoas bem dispostas, ainda com muito a oferecer para a sociedade. Interessante é a constatação feita pelos psicólogos de que as relações afetivas são tão determinantes para ganhar anos a mais quanto os cuidados com a saúde. A boa convivência com os familiares e com os amigos traz uma sensação de bem-estar de segurança que reforça o sistema imunológico, garante o médico geriatra Renato Maia Guimarães, entrevistado pela citada revista. Uma pesquisa feita com idosos, na Austrália, mostrou que aqueles que mantém fortes conexões sociais vivem mais do que aqueles que preferem o isolamento. Assim, sugiro como presente neste dia dos avós, 26 de julho, que a presença e alegria dos filhos e netos sejam oferecidos, mas que não seja apenas nesse dia, porém que ele sirva como marco para o início de uma convivência mais estreita, contínua e afetuosa. Transcrevo aqui as palavras de Manoel Carlos, na crônica “Viver”: Vivemos hoje esse tempo solar, que ilumina os nossos dias e enche de luar as nossas noites. A ideia do amor à vida e à felicidade em qualquer idade não é nova, mas por muito tempo ela esteve camuflada por outra ideia: a de que o prazer é patrimônio da juventude. Não é. Vale lembrar, para terminar, uma reflexão de Sófocles, feita 400 anos antes de Cristo: Ninguém ama tanto a vida como a pessoa que envelhece.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
CCJ aprova proposta para mudança em lei de adoção
13/07/2009/ Fonte: Conur
A proposta que estabelece novas regras para a adoção de crianças e adolescentes foi aprovada, na última quarta-feira (8/7), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A nova Lei Nacional de Adoção (PLS 314/04), de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), recebeu parecer favorável, com emendas, do relator do projeto, o senador Aluízio Mercadante (PT-SP). A proposta segue para análise da Comissão de Direitos Humanos e, posteriormente, será submetida a Plenário.
A nova lei de adoção prioriza o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar, estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, mas inova na ampliação do conceito de família extensa, formada por parentes próximos com os quais convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
A proposta também fixa prazo para o ajuizamento da ação de destituição do poder familiar em caso de violência ou abandono, o que poderá ter como resultado a colocação da criança em situação de adoção, dando a ela a oportunidade de conviver em outro lar, caso não haja condições de permanecer na sua família biológica.
Outra inovação do projeto é a obrigatoriedade de revisão a cada seis meses da necessidade de permanência da criança no abrigo, para evitar que fiquem por muito tempo nas instituições. A proposta também garante que a Justiça dará atenção a gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para a adoção, o que poderá evitar o abandono de crianças em espaços públicos logo após o nascimento.
A nova lei impõe, ainda, a obrigatoriedade de que os irmãos não sejam separados, medida que, na prática, já é adotada pela maioria dos juízes da Infância e da Juventude, mas que precisava ser colocada em lei para impedir situações diversas.
Para o vice-presidente de Assuntos da Infância e da Juventude da Associação dos Magistrados Brasileiros, Francisco de Oliveira Neto, a aprovação da nova lei pela CCJ foi um passo importante para estabelecer garantias legais às crianças e adolescentes em situação de adoção. "Não houve qualquer oposição, a votação foi unânime. Isso indica que também não haverá objeção para sua aprovação na Comissão de Direitos Humanos e no plenário", disse. Desde 2007, a Associação dos Magistrados Brasileiros promove a campanha Mude um Destino, que tem como tema a adoção.
A proposta que estabelece novas regras para a adoção de crianças e adolescentes foi aprovada, na última quarta-feira (8/7), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A nova Lei Nacional de Adoção (PLS 314/04), de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), recebeu parecer favorável, com emendas, do relator do projeto, o senador Aluízio Mercadante (PT-SP). A proposta segue para análise da Comissão de Direitos Humanos e, posteriormente, será submetida a Plenário.
A nova lei de adoção prioriza o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar, estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, mas inova na ampliação do conceito de família extensa, formada por parentes próximos com os quais convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
A proposta também fixa prazo para o ajuizamento da ação de destituição do poder familiar em caso de violência ou abandono, o que poderá ter como resultado a colocação da criança em situação de adoção, dando a ela a oportunidade de conviver em outro lar, caso não haja condições de permanecer na sua família biológica.
Outra inovação do projeto é a obrigatoriedade de revisão a cada seis meses da necessidade de permanência da criança no abrigo, para evitar que fiquem por muito tempo nas instituições. A proposta também garante que a Justiça dará atenção a gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para a adoção, o que poderá evitar o abandono de crianças em espaços públicos logo após o nascimento.
A nova lei impõe, ainda, a obrigatoriedade de que os irmãos não sejam separados, medida que, na prática, já é adotada pela maioria dos juízes da Infância e da Juventude, mas que precisava ser colocada em lei para impedir situações diversas.
Para o vice-presidente de Assuntos da Infância e da Juventude da Associação dos Magistrados Brasileiros, Francisco de Oliveira Neto, a aprovação da nova lei pela CCJ foi um passo importante para estabelecer garantias legais às crianças e adolescentes em situação de adoção. "Não houve qualquer oposição, a votação foi unânime. Isso indica que também não haverá objeção para sua aprovação na Comissão de Direitos Humanos e no plenário", disse. Desde 2007, a Associação dos Magistrados Brasileiros promove a campanha Mude um Destino, que tem como tema a adoção.
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