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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Correção da trapalhada legislativa


Conforme já havíamos comentado na postagem da postagem do dia 12 de agosto passado, nossos legisladores mostram desconhecimento com relação às leis já existentes, no caso a presunção de paternidade tácita (procedência da Ação de Investigação de Paternidade com base na recusa em se submeter ao DNA). O projeto de lei repetitivo foi vetado ontem pelo Presidente Lula. Felizmente os assessores da presidência mostraram competência. No entanto, o tema vai continuar causando confusão, pois alguns jornais simplesmente destacaram o veto, sem explicar seus motivos, o que induz a pensar que o Executivo é contrário à matéria.

Lula veta projeto de lei que previa paternidade tácita
fonte- Terra, em 01 de setembro de 2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou, integralmente, nesta quarta-feira, o projeto de lei que previa a admissão tácita de paternidade, nos casos em que o homem se negasse a realizar teste de DNA, informou a Presidência da República.
De acordo com assessoria do Planalto, Lula vetou o projeto porque já existia uma lei anterior sobre o assunto, e a decisão deve ser publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira.
O projeto que previa a paternidade de forma tácita, aprovado no Plenário do Senado, no começo de agosto, regulamentava a investigação de paternidade dos filhos nascidos fora do casamento. De acordo com a medida, nos casos de recusa, a paternidade poderia ser presumida se houvessem mais provas que sustentassem a ação.
O texto, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), aprovado na Câmara previa a paternidade "presumida", nos casos em que o réu se recusasse a fazer exame. Um substitutivo estabeleceu que admissão tácita da paternidade seria aceita nesses casos

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