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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Famílias desfeitas- perigo e vulnerabilidade





Tem sido assustador o número de notícias divulgadas na imprensa sobre agressões e assassinatos cometidos pelo homens contra ex-mulheres, esposas ou companheiras. O caso mais divulgado foi o de Canoas no mês de fevereiro, onde uma mulher permaneceu mais de 60 horas sob a ameaça de morte pelo seu ex-companheiro. Sobre o caso, o secretário de segurança de Canoas, Alberto Kopittke, no jornal Correio do Povo do dia 24 de fevereiro, apresentou uma excelente reflexão sob o título "Não é paixão, é crime". Concordo plenamente com o autor quando ele cita a repercussão solidária ao autor dos fatos, oferecida especialmente pela imprensa, "romantizando" um crime, e reforçando o aspecto cultural de que um crime "por amor" tem outra conotação. Essa visão deve ser imediatamente combatida, sob pena de aumento de fatos criminosos semelhantes. Na minha lide forense na área de Direito de Família, sempre me chamou a atenção o fato de que, na quase totalidade das ações de separação, divórcio ou dissolução de uniões estáveis, a iniciativa processual é da mulher. Ela busca regularizar sua situação de vida e, muitas vezes, proteger sua prole e a si mesmo, com a extinção do vínculo matrimonal. Na atualidade, isso tem produzido um efeito de sentença de morte, um verdadeiro suicídio. É premente a necessidade das autoridades tomarem alguma providência nesse sentido, em especial o Judiciário. Nas audîências e contatos com as partes, o magistrado e o ministério público, com auxílio dos advogados devem se esforçar para conciliar efetivamente os interesses. A pressa em encerrar os processos nesta área deve ser deixada de lado, pois o conflito permanece na maioria das vezes. A evidente vulnerabilidade dos lares desfeitos deve ser considerada e os processos de mediação e criação de programas específicos ,voltadas para o apoio e proteção das partes envolvidas e seus filhos, deve ser prioridade nas Varas de Família.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O dever do cuidado no STJ


O STJ reafirmou em decisão recente o dever do cuidado com os filhos por parte dos pais, em especial quando a guarda é compartilhada. Segundo a fundamentação do acórdão, o interesse das crianças deve estar acima dos interesses particulares dos pais, isto faz com que muitas vezes estes tenham que "abrir mão" de seus desejos pois são os detentores de um poder familiar que lhes traz uma responsabilidade maior e preponderante, considerando a fragilidade das vidas das crianças. No caso em questão uma mãe pediu a autorização para se mudar pelo período de um ano para os EUA quando iria cursar o Mestrado. Esta mudança implicaria no afastamento dos três filhos menores do convívio com o pai, que detém uma guarda compartilhada e se opõe a essa mudança. Em seus argumentos a ministra Nancy Andrighi mencionou os laudos psicológicos constantes no processo que comprovam o abalo psicológico que as crianças sofreram com a disputa judicial dos pais, considerando que este não é o momento para uma separação das crianças de qualquer um de seus pais. Segundo a ministra "o ideal seria que os os genitores, amobs profundamente preocupados com o melhor interesse de seus filhos, compusessem também seus interesses individuais com o bem comum da prole".

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Um pouco de orgulho...

Estou extremamente feliz e orgulhosa em pertencer as duas instituições de Direito que conquistaram o melhor desempenho nas provas da OAB/RS 2009-2: a UFSM, como instituição pública, em primeiro lugar, com 71,79%, e a UNIFRA, como instituição particular, com 44% de aproveitamento, conquistando o terceiro lugar no desempenho geral do estado (ficou atrás apenas da UFSM e da UFRGS). Não sei se tenho alguma participação pessoal nessa conquista, pois é um verdeiro trabalho de equipe, a soma de esforços de todos especialmente dos próprios alunos, mas é um privilégio fazer parte dessas equipes. Esperamos que os próximos resultados sejam equivalentes e que a vitória desta turma seja um incentivo para as demais.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Lagoa de Ibiraquera

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Barra de Ibiraquera (SC)

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Receitas para a felicidade

Em reportagem publicada na revista Super interessante de abril de 2005, em interessante reportagem sobre a busca da felicidade, foram sugeridos os seguintes métodos testados e laboratório, com a garantia de que funcionam:

1- Permite-se ter experiências sensorialmente agradáveis de vez em quando. A maior parte dos prazeres são muito simples: conversar, ver uma paisagem bonita, comer algo gostoso;

2- Tire fotografias mentais dos momentos agradáveis de sua vida: repare nos dealhes, nas cores, nos cheiros. Nas horas difíceis, tente recordar-se de tudo;

3- Tenha companhia. Quase todas as pessoas sentem-se mais felizes quando estão com outras pessoas. Isso não significa que a solidão sempre deve ser evitada, mas é importante ter amigos;

4- Dedi que-se a tudo o que você faz. A diferença entre um emprego chato e um emprego legal pode ser a sua postura;

5- Arrume uma atividade desafiadora, difícil e esforce-se para permanecer nela. Exemplos; yoga, aeromodelismo, manter um blog, culinária chinesa...

6- Exercite-se. O esporte praticado com frequência aumenta a expectativa de vida e nos deixa mais ligado no mundo e no nosso próprio corpo- Lembre-se: rir é excelente exercício;

7- Pesquisas mostram que escrever num diário as coisas pelas quais você é grato, aumentam o nível de felicidade e prolongam a mesma por um período de até seis semanas;

8- Faça atos de altruísmo e bondade. Colabore com alguma instituição de caridade, nsine algo que você saiba, saia de seu caminho para ajudar algué;

9- Se você tem alguém que foi importante em seu passado, faça-o sabe disso, de preferência com uma visita pessoal. Os cientistas dizem que essa visita de gratidão pode valer um mês de felicidade;

10- A felicidade é a soma de três coisas que foram exemplificadas acima: prazer, engajamento e significado, mas é preciso lembrar que ela é breve, e sua busca é que nos empurra para frente.


Felicidade não é um fim em si, e sim uma consequência do jeito que você leva a vida. É no dia-a-dia de uma pessoa e na maneira que ela reage às situações mais banais que definem seu nível de felicidade. Um jeito garantido de ser feliz é se preocupando menos em ser feliz.