'Abandonada duas vezes'
Menina de seis anos de idade ficou 9 meses adotada, mas foi devolvida pelos novos pais por dificuldades na adaptação Não é um caso comum, mas quando ocorre deixa sequelas para as crianças. O processo de adoção nunca foi fácil, já que os pequenos precisam se adaptar com uma nova realidade. Em muitos casos, o processo dá certo, mas quando há dificuldades na adaptação, a devolução pode ser bem pior. O registro que chocou os envolvidos foi a situação de duas irmãs, que ao serem adotadas por um casal que estava habilitado pela Comarca de Não-Me-Toque, foram separadas já no primeiro mês. Eles que há cerca de quatro anos esperavam na fila de adoção, não se adaptaram com a menina mais velha, de oito anos de idade. Na ocasião, decidiram ficar com a mais nova, que antes de ser adotada, já estava há três anos em uma das casas de acolhimento do município. De acordo com a psicóloga da SEMCAS – Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, Tadjana Dreher, os casais ficam muito tempo na lista de espera e, nesse período, a expectativa é tão grande que eles ficam idealizando uma criança, mas nem sempre é o que imaginam”, disse. A menina foi separada dos outros três irmãos, que também foram para a adoção. Segundo a assistente social, Daniele Matos, essa criança já passou por vários traumas, e que os pais devem estar preparados para isso. “Os novos pais devem saber que é uma nova vida e que as crianças já vem com traumas e rejeições, então precisam de um tratamento diferenciado”, salientou. Neste caso recente, houve uma vinculação, processo que sempre é feito no processo de adoção. Os futuros pais vão até a secretaria e realizam as visitas, depois são liberadas nos finais de semana. Após 30 dias, é feita a liberação para a guarda provisória da criança. Como já era um casal habilitado, deveriam receber um acompanhamento por uma assistente social da mesma cidade, o que de acordo com Tadjana, isso pode não ter ocorrido. “Nesses casos o acompanhamento deve ser feito durante alguns meses, para depois ser concedida a guarda definitiva. Pelas informações que tivemos a menina estava bem na escola, mas que a mãe estava tendo dificuldades de convivência”, informou. Existe um curso de habilitação oferecido para os casais que pretendem adotar uma criança, mas de acordo com a secretaria, a vida real é um pouco diferente. O que dever ser buscado para a menina é uma família acolhedora, onde irá passar apenas os finais de semana. “É um apadrinhamento onde a criança poderá a ter afetividade novamente. É um processo demorado, mas necessário”, disse a psicóloga.De acordo com a assistente social, será encaminhado um oficio para a Comarca de Não-Me-Toque, solicitando que o casal seja desabilitado. Existe um pedido para que os pais também possam optar pelas crianças mais velhas que estão na lista de adoção. Os pequenos que possuem de seis a dez anos de idade são os menos procurados. “Precisamos fazer com que os pais habilitados também procurem essas crianças, pois são boas e estão procurando por uma família. Quanto mais tempo elas ficam nessas casas, mas difícil a adaptação”, disse Daniela.
fonte-http://www.diariodamanha.com/noticias.asp?a=view&id=13396
Menina de seis anos de idade ficou 9 meses adotada, mas foi devolvida pelos novos pais por dificuldades na adaptação Não é um caso comum, mas quando ocorre deixa sequelas para as crianças. O processo de adoção nunca foi fácil, já que os pequenos precisam se adaptar com uma nova realidade. Em muitos casos, o processo dá certo, mas quando há dificuldades na adaptação, a devolução pode ser bem pior. O registro que chocou os envolvidos foi a situação de duas irmãs, que ao serem adotadas por um casal que estava habilitado pela Comarca de Não-Me-Toque, foram separadas já no primeiro mês. Eles que há cerca de quatro anos esperavam na fila de adoção, não se adaptaram com a menina mais velha, de oito anos de idade. Na ocasião, decidiram ficar com a mais nova, que antes de ser adotada, já estava há três anos em uma das casas de acolhimento do município. De acordo com a psicóloga da SEMCAS – Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, Tadjana Dreher, os casais ficam muito tempo na lista de espera e, nesse período, a expectativa é tão grande que eles ficam idealizando uma criança, mas nem sempre é o que imaginam”, disse. A menina foi separada dos outros três irmãos, que também foram para a adoção. Segundo a assistente social, Daniele Matos, essa criança já passou por vários traumas, e que os pais devem estar preparados para isso. “Os novos pais devem saber que é uma nova vida e que as crianças já vem com traumas e rejeições, então precisam de um tratamento diferenciado”, salientou. Neste caso recente, houve uma vinculação, processo que sempre é feito no processo de adoção. Os futuros pais vão até a secretaria e realizam as visitas, depois são liberadas nos finais de semana. Após 30 dias, é feita a liberação para a guarda provisória da criança. Como já era um casal habilitado, deveriam receber um acompanhamento por uma assistente social da mesma cidade, o que de acordo com Tadjana, isso pode não ter ocorrido. “Nesses casos o acompanhamento deve ser feito durante alguns meses, para depois ser concedida a guarda definitiva. Pelas informações que tivemos a menina estava bem na escola, mas que a mãe estava tendo dificuldades de convivência”, informou. Existe um curso de habilitação oferecido para os casais que pretendem adotar uma criança, mas de acordo com a secretaria, a vida real é um pouco diferente. O que dever ser buscado para a menina é uma família acolhedora, onde irá passar apenas os finais de semana. “É um apadrinhamento onde a criança poderá a ter afetividade novamente. É um processo demorado, mas necessário”, disse a psicóloga.De acordo com a assistente social, será encaminhado um oficio para a Comarca de Não-Me-Toque, solicitando que o casal seja desabilitado. Existe um pedido para que os pais também possam optar pelas crianças mais velhas que estão na lista de adoção. Os pequenos que possuem de seis a dez anos de idade são os menos procurados. “Precisamos fazer com que os pais habilitados também procurem essas crianças, pois são boas e estão procurando por uma família. Quanto mais tempo elas ficam nessas casas, mas difícil a adaptação”, disse Daniela.
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