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terça-feira, 29 de junho de 2010

O que aconteceu com Eliza?


Em março deste ano já havia postado neste espaço a firme atitude defensiva do goleiro do Flamengo, Bruno, em favor de seu colega e amigo Adriano, na questão envolvendo agressões à mulheres. Infelizmente, agora o próprio "defensor" está envolvido em um sério caso criminal envolvendo o sumiço de uma moça, supostamente mãe de seu filho, que pleiteava judicialmente o reconhecimento desta paternidade. O caso não é inédito, aqui no RS, alguns anos atrás, tivemos uma caso semelhante. O que é lamentável é a ingenuidade das mulheres que se envolvem com homens violentos, e não tomam medidas de proteção. A facilidade com que muitos homens agridem as mulheres é diretamente relacionada com a falta de sentimento de solidariedade e respeito que, certamente, não foram adquiridos dentro do seio familiar. Infelizmente pessoas com essa falta de caráter no nosso país algumas vezes conquistam excelente condição financeira, sem ter preparo psicológico para assumir essa condição de sucesso. O time do Flamengo tem sido um triste exemplo de casos parecidos, mas não é o único. Acho que as organizações futebolísticas devem começar a se preocupar com as questões éticas. Afinal, seus jogadores são idolatrados por milhares de crianças, e as atitudes e posturas desses jovens famosos ganham imediata repercussão na mídia, muitas vezes apresentando tristes exemplos éticos e morais.

O caso (fonte- google-notícias)
O goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes das Dores de Souza, será intimado para prestar depoimento no início desta semana na Delegacia de Homicídios de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele nega as acusações. No ano passado, a paranaense Eliza Samudio procurou a polícia para dizer que estava grávida de Bruno e que o goleiro a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. O processo de reconhecimento de paternidade corre na Justiça do Rio. O menino foi registrado apenas com o nome da mãe, sem pai declarado. Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. A delegada Alessandra disse que contatou as amigas de Eliza no Rio, que confirmaram a viagem. Na última quinta-feira, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador. Ainda de acordo com as informações recebidas pela polícia sob sigilo, o goleiro teria queimado roupas e pertences de Eliza após o crime. Segundo a apuração da polícia, Bruno esteve no sítio entre os dias 6 e 10 de junho. Na noite de sexta-feira, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que, por volta de 19h de sexta-feira, Dayane havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. "Esta criança passou por várias casas até chegar a esta residência onde a encontramos. Ela passa bem e está sob a guarda da Justiça em um abrigo", afirmou a delegada. O pai de Eliza, José Samudio, chega a Contagem neste domingo, para buscar o neto e acompanhar as investigações sobre o sumiço da filha. Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade na manhã deste sábado. Ela também será novamente convocada a depor.Por meio de sua assessoria, Bruno disse não saber do paradeiro de Eliza, nem do filho. "Não tenho contato com essa mulher há mais de dois meses. Nunca a levei para Minas. Nas férias fui para minha fazenda com a Dayane, minha esposa, e minhas filhas. A Dayane continua lá, e eu voltei para treinar", afirmou o goleiro.

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