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domingo, 1 de agosto de 2010

Bendita entre as mulheres


Em 07 de fevereiro 1858, na vila francesa de Lourdes, a Virgem Maria apareceu para uma simples menina de 14 anos, Bernadete Soubirous. Segundo o que relata a história oficial, eis a descrição daquele momento pela menina: “Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Ms eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado ali olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da gruta, desapareceu”.
Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições que, deste então, é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.
Nasci 100 anos depois e, por sugestão de um médico, minha mãe me deu o mesmo nome dessa menina. Sempre me senti um pouco envergonhada com isso, pois em várias ocasiões esse nome foi o responsável por me chamarem de "santinha". Agora, na minha quinta década de vida, passei a valorizar essa santa manifestação. Nossa Senhora de Lourdes tem sido a guia e protetora de minha família. Devemos muitas graças alcançadas por seu intermédio, mas, especialmente, através de sua intervenção tenho encontrado a força necessária para o enfrentamento dos momentos difíceis. Não sou uma fanática religiosa, nem sequer tenho uma crença muito definida, mas essa figura virginal, chamada de tantas formas (Imaculada Conceição, Mãe Rainha, Medianeira de todas as graças, Nossa Senhora, Mãe de Deus), tem tido um papel fundamental na minha vida. Até mesmo o incentivo para a oração com o uso do terço tem sido um instrumento valioso para encontrar a inspiração e a coragem. É um remédio valioso, muito maior de que calmantes, terapias, ou qualquer outra forma de apoio para a busca da paz e da serenidade. Recomendo a quem necessita de ajuda, pois descobri que não é a toa que a devoção à Virgem Maria perdura por mais de dois mil anos, e atinge a pessoas de todos os lugares do mundo.

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