Um menino, que morava no interior, sonhava em conhecer o mar. Pediu muitas vezes ao pai, que era caixeiro viajante, para levá-lo, mas o pai nunca tinha tempo. Um dia o pai conseguiu voltar mais cedo para casa, e resolveu atender ao pedido de menino. Disse a ele:-“Veste uma roupa nova que vou te levar para conhecer o mar”. O menino, muito feliz, apressou-se e logo estavam viajando juntos. Mais de trezentos quilômetros percorridos, o pai resolveu levar o menino para cima de um montanha, de onde ele poderia visualizar o horizonte com a imensidão do oceano. Chegando lá, o pai desceu o menino do carro e lhe disse:- “Eis aqui o mar, que você queria tanto conhecer”. O menino olhou, olhou e olhou... Viu aquela imensidão, aquela mistura de cores, aquele brilho intenso, e sentiu-se pequeno, impotente para suportar tamanha beleza. Então ele disse ao pai; “ Pai me ajuda a ver o mar, porque ele não cabe nos meus olhos...”
Assim, o ministro Carlos Ayres Britto encerrou sua fala alertando que algumas coisas precisam de uma visão coletiva, e é assim que a Constituição Federal Brasileira deve ser vista.
Assim, o ministro Carlos Ayres Britto encerrou sua fala alertando que algumas coisas precisam de uma visão coletiva, e é assim que a Constituição Federal Brasileira deve ser vista.
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