"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito,mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso. "(Antoine de Saint-Exupéry)
Esse poema do autor de “O Pequeno Príncipe” me faz recordar alguns professores que passaram pela minha vida e deixaram muito de si. Lembro de meus professores do início de minha vida escolar como Dª.Geni, DªAlba, Dª Maria do Rosário e Dª Terezinha as quais, com certeza, devo meu gosto pela leitura, e deixaram comigo o ensinamento do valor de uma atuação pedagógica paciente e carinhosa. Lembro, no tempo de ginásio, das aulas de música da profª Izabel, e muitas vezes me surpreendo ao reconhecer nos clássicos as canções que ela nos ensinava, com letras que eu nem sei se não eram sua própria autoria. Lembro, na época do curso normal, da profª Ondina, que me apresentou a didática e as teorias educacionais, ensinamentos que reconheço revestidos com outras roupagens nas novas propostas pedagógicas. Também do curso normal, lembro da profª Solange, que soube valorizar e estimular minha redação e com quem aprendi o valor da sensibilidade e da transparência no relacionamento com os alunos. Lembro, no curso de graduação das aulas fantásticas do prof. Lenz, cujos exemplos e explicações, na área de Direito Penal, mesmo depois de mais de 25 anos recordo com exatidão.Ele me ensinou o valor da auto-disciplina e da responsabilidade da atuação do operador de direito. Lembro das aulas do prof. Francisco de Bem, que me ensinou a amar o Direito Civil, e que me deixou o exemplo e o valor da constante atualização. Na pós-graduação, lembro do carisma do prof. Luiz Alberto Warat, pessoa fascinante e única, de quem tenho o maior orgulho de ter sido uma de suas alunas, e que me mostrou que o Direito pode ser emocionalizado. Porém, não só os mestres deixaram algo de si na minha vida. Meus alunos também fizeram isso, e continuam fazendo. Em especial, recordo, com muito carinho, do Seu José, homem simples, trabalhador da construção civil, de cor negra e de porte avantajado, a quem alfabetizei na década de 80. Lembro de sua alegria a me entregar um simples cartão no dia do professor, onde apenas escreveu seu nome, com a letra ainda insegura. Lembro de meus alunos do programa especial de formação de professores de São Gabriel: o Pedro, a Clarice, a Suzana , a Saionara, e tantos outros que, no ano de 2000, me apoiaram em um dos mais tristes momentos de minha vida. E é claro, não posso deixar de lembrar de meu mais especial professor, aquele que não me deixou apenas um pouco de si, mas integrou sua vida completamente a minha: o meu ex-professor e marido, Luiz Renato. Parabéns a todos os professores, em especial aqueles que conhecem a responsabilidade do encontro de duas almas.
Esse poema do autor de “O Pequeno Príncipe” me faz recordar alguns professores que passaram pela minha vida e deixaram muito de si. Lembro de meus professores do início de minha vida escolar como Dª.Geni, DªAlba, Dª Maria do Rosário e Dª Terezinha as quais, com certeza, devo meu gosto pela leitura, e deixaram comigo o ensinamento do valor de uma atuação pedagógica paciente e carinhosa. Lembro, no tempo de ginásio, das aulas de música da profª Izabel, e muitas vezes me surpreendo ao reconhecer nos clássicos as canções que ela nos ensinava, com letras que eu nem sei se não eram sua própria autoria. Lembro, na época do curso normal, da profª Ondina, que me apresentou a didática e as teorias educacionais, ensinamentos que reconheço revestidos com outras roupagens nas novas propostas pedagógicas. Também do curso normal, lembro da profª Solange, que soube valorizar e estimular minha redação e com quem aprendi o valor da sensibilidade e da transparência no relacionamento com os alunos. Lembro, no curso de graduação das aulas fantásticas do prof. Lenz, cujos exemplos e explicações, na área de Direito Penal, mesmo depois de mais de 25 anos recordo com exatidão.Ele me ensinou o valor da auto-disciplina e da responsabilidade da atuação do operador de direito. Lembro das aulas do prof. Francisco de Bem, que me ensinou a amar o Direito Civil, e que me deixou o exemplo e o valor da constante atualização. Na pós-graduação, lembro do carisma do prof. Luiz Alberto Warat, pessoa fascinante e única, de quem tenho o maior orgulho de ter sido uma de suas alunas, e que me mostrou que o Direito pode ser emocionalizado. Porém, não só os mestres deixaram algo de si na minha vida. Meus alunos também fizeram isso, e continuam fazendo. Em especial, recordo, com muito carinho, do Seu José, homem simples, trabalhador da construção civil, de cor negra e de porte avantajado, a quem alfabetizei na década de 80. Lembro de sua alegria a me entregar um simples cartão no dia do professor, onde apenas escreveu seu nome, com a letra ainda insegura. Lembro de meus alunos do programa especial de formação de professores de São Gabriel: o Pedro, a Clarice, a Suzana , a Saionara, e tantos outros que, no ano de 2000, me apoiaram em um dos mais tristes momentos de minha vida. E é claro, não posso deixar de lembrar de meu mais especial professor, aquele que não me deixou apenas um pouco de si, mas integrou sua vida completamente a minha: o meu ex-professor e marido, Luiz Renato. Parabéns a todos os professores, em especial aqueles que conhecem a responsabilidade do encontro de duas almas.
Você sim é uma professora que é um exemplo para todos nós!Parabéns, tia!
ResponderExcluirAbraços Andrea