Para mim foi uma surpresa descobrir que o homem também tem um dia seu. Por que será que isso não é divulgado? Para não passar em branco, descobri o texto abaixo que merece ser reproduzido:
Texto de Claudio R S Pucci, publicado em 15 dejulho de 2009, no site Terra.com.br
Não se sabe bem o porquê, mas hoje, 15 de julho, é Dia do Homem no Brasil, enquanto no resto do mundo a data é celebrada em 19 de novembro (...)Poderíamos até achar que a falta de comemorações acontece porque estamos muito confortáveis em nossa condição de machos da espécie, mas na realidade é mais sábio acreditar que ser homem atualmente está ficando cada vez mais difícil e a sociedade (entenda-se mulheres) não chegou a uma conclusão sobre o novo papel masculino. Se você é sensível de menos, é chamado de frio, se é sensível demais é tachado de delicado. Se se cuida de menos é um desleixado, se demais, metrossexual.
Nesse sentido, assim como acontece com os direitos humanos ou com as crianças, nós, homens, deveríamos ganhar uma declaração de direitos. O problema será contentar a todos os tipos de macho. Isso porque provavelmente os casados exigirão o direito sagrado de segurar o controle remoto da TV e decidir o que será assistido pelo casal ou família, mesmo que isso signifique surfar por toda a programação disponível por três ou quatro vezes seguidas. Os "juntados" pedirão a permissão para deixar a tampa do vaso levantada, sem reclamações ou cara feia. E os homens mais jovens (e alguns tiozões) certamente solicitarão que todo homem poderá amar seu carro mais do que qualquer criatura no mundo e despender horas em sua manutenção, seja estética ou mecânica.
Existem aqueles que querem o privilégio de poder tratar da pele em paz, fazer suas unhas em salão e usar cremes diversos que, aliás, possuem hoje o mesmo problema básico dos caras pitbull que adoram tipos musculosos como Van Damme, Stallone, Schwarzenegger e,principalmente,Chuck Norris: essas preferências não deveriam trazer dúvidas quanto à sua masculinidade. Enquanto os futebolísticos lutarão pela permissão sacramentada para peladas com amigos três vezes por semana, os realmente fanáticos pelo esporte bretão vão buscar nesse manifesto a canonização do videotape, não importando que jogo ou divisão do campeonato seja.
Os mais românticos e sensíveis devem batalhar pelo direito de dizer não a uma mulher sem conseqüências funestas e ter relacionamentos que não sejam baseados exclusivamente em sexo. Já os mais safados irão pela via contrária: querem relações totalmente sexuais e também a relativação do conceito de fidelidade. Isso sem contar que muitos vão querer que o personagem máximo da campanha seja o estilista que inventou a calça branca justa para mulheres e vão sair às ruas pelo direito de adquirirem revistas masculinas sem a obrigação de dizer que as entrevistas são ótimas.
Obviamente que o partido concorrente, o das mulheres, virá com sua contrapartida em deveres masculinos, uma longa lista que na verdade pode ser condensada em uma única norma: compreendê-las. Especialmente na época da TPM. O importante mesmo é deixar os estereótipos de lado e vivermos seguros de nossas personalidades únicas. Ser homem é uma coisa complexa, evolutiva e seguramente ainda não temos uma fórmula ou padrão definidos. Só que nesse dia 15 de julho, caro amigo macho, olhe-se no espelho, encha o peito e grite com orgulho: "sou homem e posso fazer xixi em pé em qualquer lugar!". Em tempos atuais, esta continua sendo a única grande verdade e vantagem que temos sobre o público feminino.
Nesse sentido, assim como acontece com os direitos humanos ou com as crianças, nós, homens, deveríamos ganhar uma declaração de direitos. O problema será contentar a todos os tipos de macho. Isso porque provavelmente os casados exigirão o direito sagrado de segurar o controle remoto da TV e decidir o que será assistido pelo casal ou família, mesmo que isso signifique surfar por toda a programação disponível por três ou quatro vezes seguidas. Os "juntados" pedirão a permissão para deixar a tampa do vaso levantada, sem reclamações ou cara feia. E os homens mais jovens (e alguns tiozões) certamente solicitarão que todo homem poderá amar seu carro mais do que qualquer criatura no mundo e despender horas em sua manutenção, seja estética ou mecânica.
Existem aqueles que querem o privilégio de poder tratar da pele em paz, fazer suas unhas em salão e usar cremes diversos que, aliás, possuem hoje o mesmo problema básico dos caras pitbull que adoram tipos musculosos como Van Damme, Stallone, Schwarzenegger e,principalmente,Chuck Norris: essas preferências não deveriam trazer dúvidas quanto à sua masculinidade. Enquanto os futebolísticos lutarão pela permissão sacramentada para peladas com amigos três vezes por semana, os realmente fanáticos pelo esporte bretão vão buscar nesse manifesto a canonização do videotape, não importando que jogo ou divisão do campeonato seja.
Os mais românticos e sensíveis devem batalhar pelo direito de dizer não a uma mulher sem conseqüências funestas e ter relacionamentos que não sejam baseados exclusivamente em sexo. Já os mais safados irão pela via contrária: querem relações totalmente sexuais e também a relativação do conceito de fidelidade. Isso sem contar que muitos vão querer que o personagem máximo da campanha seja o estilista que inventou a calça branca justa para mulheres e vão sair às ruas pelo direito de adquirirem revistas masculinas sem a obrigação de dizer que as entrevistas são ótimas.
Obviamente que o partido concorrente, o das mulheres, virá com sua contrapartida em deveres masculinos, uma longa lista que na verdade pode ser condensada em uma única norma: compreendê-las. Especialmente na época da TPM. O importante mesmo é deixar os estereótipos de lado e vivermos seguros de nossas personalidades únicas. Ser homem é uma coisa complexa, evolutiva e seguramente ainda não temos uma fórmula ou padrão definidos. Só que nesse dia 15 de julho, caro amigo macho, olhe-se no espelho, encha o peito e grite com orgulho: "sou homem e posso fazer xixi em pé em qualquer lugar!". Em tempos atuais, esta continua sendo a única grande verdade e vantagem que temos sobre o público feminino.
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