Os indicadores socioeconômicos divulgados pelo IBGE (Pnad 2008), feitos em 150.591 unidades domiciliares no país, comprova a mudança social facilmente perceptível nas últimas décadas. O RS é o estado vice-campeão no número de idosos, com 13,5% de sua população com mais de 60 anos, sendo que o primeiro lugar ficou com o Rio de Janeiro, com 14,9%. Apenas 6,2% dos gaúchos têm menos de 4 anos, também média somente menor do que a do Rio de Janeiro, que apresentou 5,6%. Nos estados do Norte do país, a média é de 10% da população infantil nesta faixa etária. Este dado demonstra que a população gaúcha está envelhecendo, sem a correspondente equivalência nos nascimentos. O número médio de gaúchos que vivem sob o mesmo teto é o mais baixo entre todos os estados brasileiro, ficando com 2,8 pessoas. O Amazonas é o estado com a maior média de pessoas por família, 3,8% por domicílio. Os índices de nosso estado demonstram um maior planejamento familiar e independência na vida adulta. Um dos dados surpreendentes para os gaúchos é a baixa taxa de escolarização de 4 a 5 anos, sendo que 49% das crianças nessa faixa etária não estão matriculadas em instituições de ensino . Somente o índice de Rondônia (43,6%) é pior do que o do RS. No Ceará, o índice chega a 88,4%. Vale lembrar que o ensino obrigatório começa aos 6 anos de idade,e os especialistas explicam esse diferencial pela questão cultural do gaúcho, que ainda acredita na qualidade da criação das crianças pela mãe. Quanto ao levantamento do número de crianças dos 7 aos 14 anos na escola, nosso estado possui o maior índice do país, 98,7%, enquanto a média nacional é de 97,9%.
Os dados de envelhecimento da população gaúcha devem ser uma preocupação para investimentos em políticas públicas, pois a consequência negativa deste fator é muito grande, basta ver as medidas tomadas na Europa.
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