No momento em que a ficção apresenta um casamento infantil, fruto da antiga cultura indiana, a realidade apresenta situações semelhantes, discutidas juridicamente, como esta notícia divulgada no site http://gm54.wordpress.com/2008/12:
Ela não sabe que está casada, mas só poderá pedir o divórcio quando chegar à puberdade. Ela tem oito anos; o marido 58. Foi o pai que a casou e a mãe que contratou um advogado para tentar obter a separação. O advogado da menina, uma saudita da província de Qasim, a norte de Riad, vai recorrer.“O juiz rejeitou o pedido porque a mãe não tem direito de o apresentar e ordenou que o processo seja posto pela própria rapariga, quando ela chegar à puberdade”, disse à agência AFP o advogado Abdullah Jtili. O pai esteve presente na audiência. A menina casou sem saber, quando estava prestes a começar as aulas da quarta classe, em Agosto. Continua a viver com a mãe e alguns familiares garantem que o pai acordou verbalmente com o noivo que o casamento só será consumado quando ela fizer 18 anos.O problema é que não há consenso sobre o que é a puberdade e muitos juízes sauditas insistem que as mulheres, mesmo adultas, lhes falem através de guardiões masculinos.O homem que casou com esta menina saudita conseguiu que lhe fosse dado um certificado de saúde pré-marital directamente por um hospital, escreveu o site Arab News. “Há confusão na Arábia Saudita sobre o que constitui ser-se adulto”, afirmou Clarisa Bencomo, da Human Rights Watch.
Muito boa a reportagem professora, parabéns!
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